Anvisa rebate as críticas infundadas de Lula

Após as cobranças do presidente Lula para que a Anvisa agilize as liberações de medicamentos. Barras Torres, presidente da Anvisa, divulgou uma carta aberta, respondendo o presidente.

Lula disse;

“Quando algum companheiro da Anvisa perceber que algum parente dele morreu porque o remédio que poderia ser produzido aqui não foi produzido porque eles não permitiram, aí a gente vai conseguir que ela seja mais rápida e atenda melhor os interesses do nosso país”, disse Lula… –

 

A resposta de Barras Torres,  diretor da Anvisa:

“O atual governo federal foi alertado que o número insuficiente de servidores traria impacto direto no cumprimento da missão da agência, desde o Gabinete de Transição, logo após as eleições de 2022”, escreveu em carta aberta Antonio Barra Torres… –

“Com número insuficiente de trabalhadores e com tarefas de trabalho que só fazem crescer, o tempo para realização de tais tarefas, só pode se tornar mais longo. Nosso trabalho é pessoa-dependente. Se não há pessoas trabalhando em número suficiente, o trabalho leva mais tempo para entregar resultados.”… –

Quanto à morte de familiares, como fato de sensibilização para que trabalhemos mais rápido, esclareço que nos últimos anos, principalmente durante a pandemia, dez servidoras e servidores da Anvisa faleceram trabalhando… –

“A fala, entristece, agride, avilta e, acima de tudo, enfraquece a Anvisa, internamente e no cenário internacional, onde é referência para inúmeros países, fruto de árduo trabalho, por mais de 25 anos. Nenhuma morte é necessária. Nenhuma morte de familiar é necessária. Necessário é que mais pessoas possam se somar a nós, em nosso trabalho. Necessário é que gestores públicos, responsáveis por gerar condições de trabalho, cumpram com seus deveres e não terceirizem suas próprias responsabilidades.’

Barras Torres disse ainda que 35 funcionários foram requisitados para trabalhar fora da Anvisa mais que o dobro durante o governo Bolsonaro. A Associação dos funcionários da Anvisa, também rebateu as criticas dizendo que as decisões da Anvisa é baseada na ciência para o benefício da população e não para atender a demanda da índústria.

Se a medicação é liberada sem o tempo e os testes científicos  necessários, seria irresponsabilidade e colocaria em risco a saúde da população.

 


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