Salário: R$46.000
Verba de Gabinete: R$111.000
Verba Indenizatória R$15.000
Auxílio Moradia: R$3.000
Cota postal e telefônica: R$4.268
Passagem aérea: conforme o estado de origem
Total/ano que pagamos por cada Sua Excelência: R$2,6 milhões
Até acho que o Brasil ganha mais quanto menos trabalhar o pior Congresso que o dinheiro pode comprar. Mas ele está trabalhando. Contra o nosso cotidiano, nosso presente e nosso futuro. O que essa anomalia fétida chamada “bolsonarismo” não conseguiu em 4 anos e com a trama para matar opositores e autoridades da República e evitar a posse do legítimo vencedor de eleições limpas, como as que as urnas eletrônicas garantem, continua tentando. Agora, com essa nova vigarice de vilipendiar o Congresso.
Querem a cabeça de Alexandre de Moraes, e não só – sem ser pouco -, querem obrigar o Judiciário a fazer cumprir só as leis de que eles gostam e do modo como gostam, o que inclui livrar a si mesmos de processos e, sobretudo, que não seja julgado por seus crimes um homenzinho desgraçado, de existência miserável, um golpista bisonho, um vagabundo corrupto, um farsante truculento, um covarde patético que não dará sossego enquanto não voltar ao poder porque só se importa consigo próprio.
Bolsonaro, depois de mandar o brasileiro, desprotegido, enfrentar como homem a covid, se acovarda, treme e estrebucha como o delinquente covarde que é diante da certeza de encarar uma cadeia confortável que em nada se compara aos calabouços onde eram jogados, para a tortura e a morte, os opositores da ditadura militar tão amada e de memória tão saudosa por esse farsante que grita por democracia. Uma figura nauseabunda cujos devotos fanatizados vestem a camiseta do torturador Ustra para cobrar respeito aos direitos humanos.
Direitos estes que sempre desprezaram e que estão a salvo, na esburacada democracia brasileira, para quem pode pagar como é o caso da milionária família Bolsonaro. Mas é nessa mesma democracia que critico o PT/Lula há 40 anos e as deformações da Justiça brasileira, essa liberdade sempre houve e está intacta hoje, porém deve-se tomar o cuidado de não sair por aí quebrando tudo, pedindo golpe de estado e tramando a morte de autoridades.
Quem o fizer, deve pagar por isso e, no processo de 8/1, há a marca do perfil punitivista de Alexandre de Moraes, motivo pelo qual até foi celebrado por muitos que hoje o atacam, mas não há ilegalidades.
Essa mesma democracia deu a Bolsonaro a oportunidade de governar, mostrar-se à altura dessa honraria simplesmente aceitando as regras do jogo que o colocaram lá: quem ganha, governa; quem perde, respeita o resultado e tenta outra vez. Ele não precisava ser um governante eficiente e ou honesto, afinal pouquíssimos foram, mas estava obrigado a respeitar o jogo; não respeitou e tem de pagar por isso.
O platelminto discorda; quem tinha de pagar por alguma, e com a vida, são as pessoas que, na cabeça perturbada dele, o impediram de se reeleger. Ele está acima da escolha do eleitor, da lei, das instituições e não se importa que o país pague por isso. Deveria haver um limite para a farsa, a canalhice, a ambição ególatra pelo poder, mas não há e, no mesmo altar de imposturas em que a seita pútrida adora seu líder abjeto, se não for contida, imolará o Brasil com democracia e tudo.
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