Fux tem pedido de impeachment feito em 2022

O ministro Luiz Fux, que abriu divergência no julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), ainda responde a um pedido de impeachment protocolado no Senado Federal. A Casa Legislativa é a única com poder constitucional de afastar ministros da Corte.

O requerimento foi apresentado em 2022 por um advogado e tem como base diálogos da chamada “Vaza Jato” e não está relacionada a processos políticos.

Segundo o autor, os vazamentos indicariam que Fux, à época presidente do STF, participou de um encontro “secreto” com banqueiros e, posteriormente, teria beneficiado um banco em decisão judicial, sem se declarar suspeito. O pedido também menciona o atual presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, sucessor de Fux no comando do tribunal.

Proximidade indevida

No documento, o advogado sustenta que o ministro manteve proximidade indevida com executivos do setor financeiro:

“Descobri, conforme relatado, a possibilidade real de haver amizade do Ministro Presidente com os CEOs do mercado financeiro. Isso por conta de uma questão da ‘Vaza Jato’, na qual se menciona o Ministro Luiz Fux em reunião secreta e confidencial com o CEO do Banco Itaú Unibanco — banco no qual litigo na demanda ora apresentada. Esse e outros pontos não são rechaçados e há inércia do Ministro Luiz Fux sobre o tema”, diz um trecho do requerimento.

Assim como ocorre com a maioria dos pedidos de impeachment de ministros do STF, a ação contra Fux está parada há três anos na Advocacia do Senado, sem previsão de análise. O ministro completa 75 anos em abril de 2028, quando será aposentado compulsoriamente da Corte.


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