O que diz Chico Xavier sobre a morte dos animais?

A perda de um animal de estimação é das mais doloridas na humanidade, o que não se deve após a perda é ficar procurando a mesma alma desencarnada, isso é uma forma de prorrogar ainda mais essa dor e criar uma esperança desnecessária, sigamos aprendendo a lidar com sentimentos e perdas.

Em O Livro dos Espíritos – obra básica da codificação espírita, lemos que para os animais não existe expiação. Assim, em se tratando do sofrimento dos animais, a maneira como passam por ele representa oportunidade de aprendizado e, portanto, também de evolução espiritual

Os animais, que, segundo a doutrina espírita, são seres irracionais, evoluem e reencarnam em outro corpo animal, em pouco tempo após a morte.

Os animais de estimação dão estrutura e sentido à nossa vida, diminuem os nossos sentimentos de ansiedade, stresse e solidão e aumentam o nosso bem-estar. Por isso, para além da dor de os perdermos, também nos podemos sentir perdidos, sobrecarregados de emoções difíceis de gerir.

No Hinduísmo, religião largamente praticada na Índia e no Nepal, a crença na reencarnação é profundamente arraigada. Acredita-se que todas as almas, incluindo as dos animais, passam por um ciclo de nascimento, morte e renascimento, conhecido como “samsara”.

Um animal traz paz, amor, leveza e uma energia que transforma qualquer lar

Eclesiastes 3:19-20 Almeida Revista e Atualizada (ARA)

Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade.

Por isso, na perspectiva da umbanda, conforme relato de Marco, todos os animais reencarnam. Após a morte do animal, ele “ainda fica um tempo perto do dono até o desapego afetivo e alguns reencarnam rápido”.

Os animais que morreram por doença grave ou com muito sofrimento, antes de reencarnar, passam por um processo de cura espiritual, ressalta o líder religioso

O espírito do animal não se comunica da mesma forma que os espíritos humanos, pois não possui autoconsciência, razão ou linguagem. Porém, pode ser percebido por médiuns sensíveis, principalmente em casos de forte vínculo com humanos.

Após a morte, o princípio espiritual do animal sobrevive por um tempo e passa por um processo de desagregação do perispírito (semelhante ao que ocorre com os humanos, mas de forma mais simples e rápida).

Se um animal sofreu fisicamente durante a vida (por doença ou maus-tratos), esse sofrimento não persiste após a morte. A libertação do corpo encerra o sofrimento físico.

Espíritos protetores, inclusive humanos desencarnados, podem acolher os animais no plano espiritual, especialmente aqueles muito ligados a seus donos.