Ninguém deve ser assassinado por ninguém, muito menos pela polícia. As mortes só seriam justificadas por legítima defesa. Nunca com marcas de torturas.
Ocorreu tortura na operação militar no Rio de Janeiro. Corpos estavam cravados de balas e de tiros. Cabeças foram cortadas e empenduradas em arvores. Local dos conflitos e mortes não foi preservados para a perícia e isso é obrigação da polícia.
Ninguém pode afirmar que todos eram bandidos. O governador do Rio de Janeiro afirmou que só teve 4 vítimas, os policiais. E os que foram mortos sem serem bandidos ?
Um deputado de direita, Otani de Paula (MDB), afirmou que sabe de frequentadores de sua igreja que não eram marginais, foram mortos.
O esquema confessado pelo governador foi fazer com que os “marginais” fossem todos para a mata. E lá eles foram assassinados. SEM JULGAMENTO, SEM SABER QUEM ERA INOCENTE OU NÃO. TRABALHADORES DA FAVELA, ACORDAM DE MADRUGADA E VÃO TRABALHAR. MUITOS OUVIRAM OS TIROS E TENTARAM FUGIR, MAS ERAM INOCENTES.
A advogada, Flávia Fróes, fotografou e documentou cadáveres com marcas de torturas, facadas, do Instituto da Liberdade e entrou com uma cautelar na Comissão interamericana de Direitos Humanos, relatando o ocorrido e pedindo a presença de interventores e peritos internacionais.
Jorge Roriz.
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